Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) foram incluídas na atual fase do plano local de vacinação contra a Covid-19. Depois de muita luta dos movimentos sociais organizados, o anúncio foi feito pelo governo do DF na última segunda-feira (31). A conquista contou com o empenho da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Autismo da Seccional da OAB/DF, e de outras entidades atuantes em defesa da inclusão dos autistas e de todas as pessoas com deficiência na prioridade da vacinação.
Neste sentido, vale ressaltar que a Associação dos Servidores da Justiça do Distrito Federal (Assejus) integra a campanha DF Vacinado, que visa cobrar estratégias eficientes para a vacinação de toda a população. A entidade defende que esta seja a prioridade das autoridades responsáveis.
No DF, o cadastramento para pessoas com Transtorno do Espectro Autista, a partir dos 18 anos de idade, começou na terça-feira (1º), no site da Secretaria de Saúde (https://vacina.saude.df.gov.br/). Segundo a pasta, o agendamento ainda não está disponível, mas deverá ocorrer na semana que vem. A partir daí, será possível marcar dia, horário e local da aplicação da primeira dose.
Estima-se que 13 mil pessoas tenham TEA no DF. De acordo com mães de filhos nessa condição, eles, em geral, têm dificuldades de usar máscaras faciais e de manter o distanciamento social, tornando-se mais vulneráveis ao contágio pelo novo coronavírus. Em audiência pública da Comissão dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados, realizada no último dia 17, especialistas apontaram também problemas decorrentes da pandemia, como a interrupção das terapias, que provoca retrocessos no desenvolvimento pedagógico e social dos autistas, levando ao aumento de crises e de internações hospitalares.
Já existem pesquisas que consideram o TEA como fator de risco da Covid-19, como a do Grupo de Estudos em Neuroinflamação e Neurotoxicologia (Genit), da Universidade Estadual do Ceará (Uece).
A Assejus defende a proteção de pessoas nessa condição e reforça seu empenho em prol da representatividade e inclusão. A entidade é aliada da causa e em diversas reuniões com o Pró-Saúde reivindicou atenção especial para a manutenção e ampliação de clínicas especializadas em autismo.
Para a segunda diretoria de Administração, Wanessa Ferreira, a Assejus tem exercido um importante papel de interlocução com o TJDFT e também feito um diálogo com entidades locais e nacionais para a inclusão e representatividade da pessoa com deficiência e luta dos mantenedores. A diretora afirma que a luta deve ser universal e que a entidade, enfim, faz seu papel de congregar a defesa de todos.
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