Avaliar o atendimento jurídico oferecido pela Associação dos Servidores da Justiça do Distrito Federal (Assejus) aos associados e associadas foi tema de reunião na noite desta segunda-feira (31/8). Participaram do encontro virtual o presidente da Diretoria Executiva da entidade, Juno Rego, o vice-presidente, Aldinon Silva, o diretor de Administração, Fernando Freitas, o diretor de Assuntos Jurídicos, Ginilson Valentim Martins e a segunda diretora de Assuntos Jurídicos, Mara Saad. Também estiveram presentes advogados representantes dos três escritórios que realizam a assistência jurídica da associação. A advogada e sócia do escritório Fonseca de Melo & Britto, Juliana Britto Melo, o coordenador do Núcleo de Direito Administrativo do escritório Cézar Britto Advocacia, Paulo Freire, e o advogado-sócio do escritório Ophir Cavalcante, Eduardo Falcete.
Nos últimos meses, a Central de Atendimento ao Associado (CAA) entrou em contato com todos e com todas que foram assessorados pela consultoria jurídica da entidade, com o objetivo de avaliar a qualidade na prestação do serviço.
Elisabeth Cristina Lins Baracat, que atua na Coordenadoria de Correição e Inspeção Judicial (CoCiJu), do TJDFT, e é associada há mais de 20 anos, elogiou a iniciativa. “Percebo melhoras consideráveis na atual gestão da associação. Antes a gente ficava sem resposta, nossas demandas não eram levadas em consideração. Agora, acontece o contrário. Precisei da Assejus juridicamente e fiquei muito satisfeita com a postura tomada. Há transparência”, enaltece.
No total, foram realizados 349 atendimentos. Destes, 201 foram avaliados como satisfatórios e 26 como insatisfatórios. Além disso, 42 associados ou associadas optaram por não avaliar e 80 não atenderam ou não retornaram o contato da secretaria da Assejus.
O diretor de Assuntos Jurídicos, Ginilson Valentim Martins, se manifesta engajado a aprimorar o acolhimento das demandas jurídicas na associação. “Nosso desafio é chegar a, pelo menos, 80% de satisfação. Por isso, incentivamos todos e todas a avaliarem o serviço oferecido”.
Durante a reunião, os resultados foram compartilhados com os escritórios para que possam se apropriar das informações e rever, especialmente, os casos mal avaliados. E a partir da semana que vem haverá reuniões para tratar dos casos específicos de responsabilidade de cada advocacia.
A Diretoria Executiva da Assejus se colocou à disposição para ouvir como tem funcionado também para os escritórios nesses seis meses de parceria com a entidade. O intuito é estar cada vez mais alinhado com a consultoria jurídica para, assim, solucionar da melhor maneira possível as demandas judiciais de associados e associadas.
Os representantes dos três escritórios relataram suas experiências. A partir disso, o vice-presidente, Aldinon Silva, sugeriu concluir e divulgar o novo manual de atendimento jurídico para estabelecer algumas normas de conduta para associados e associadas, advogados e advogadas. “Dessa maneira, teremos procedimentos para antes, durante e após as ações protocoladas. Poderemos garantir uma comunicação mais clara entre as partes”, complementou.
No encontro, a segunda diretora de Assuntos Jurídicos, Mara Saad, expôs também algumas preocupações acerca das ações coletivas, bem como explicou a preocupação com execução das ações dos Rendimentos Recebidos Acumuladamente (RRA) e pontou dúvidas sobre ações individuais serem feitas de 10 em 10, além da abordagem a ser seguida nos processos dos quintos.
Internamente, os resultados já estão engajando ainda mais as equipes na Assejus. A responsável pela área de atendimento, Angela Maria Veloso Bruno, considera o estudo de suma importância, pois “permitiu identificar os pontos negativos para buscar as soluções com foco na satisfação dos nossos associados e das nossas associadas. Também foi possível tomarmos ciência dos pontos positivos, que demonstram um caminho promissor em direção à excelência no atendimento”.