A Associação dos Servidores da Justiça do Distrito Federal (Assejus) cumprimenta a Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União (Fenajufe) pelo árduo e intenso trabalho desenvolvido em prol da luta pela recomposição salarial de servidoras e servidores do Poder Judiciário e Ministério Público da União.
A aprovação do projeto orçamentário que inclui uma recomposição de 18% para servidoras e servidores do PJU foi proposta e aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no último dia 10, em sessão administrativa.
A recomposição, ainda que em índice menor que o requerido, é fruto da intensa luta da federação e de seus sindicatos filiados, que atuaram intensamente nos Tribunais Superiores e em todos as linhas do PJU e MPU.
Conforme pontua a coordenadora geral da Fenajufe, Lucena Pacheco Martins, do ponto de vista dos servidores e servidoras, esta proposta está muito rebaixada. O índice anunciado de 18% é insuficiente e não recompõe as perdas inflacionárias.
“Só de janeiro de 2019 a dezembro de 2021, as perdas foram de 19,99% e, até o final de 2022, temos previsão de perdas acumuladas em torno de 30,65%”, detalha.
A Fenajufe também aponta que o STF não deveria conceder o mesmo índice de 18% para servidores e magistrados, uma vez que os servidores estão há mais tempo sem reajuste.
“A última recomposição salarial da magistratura ocorreu em 2018 e a dos servidores em 2016. Além disso, se dividido em quatro parcelas, até julho de 2024, a categoria já terá acumulado novas perdas”, enfatiza Lucena.
“Na nossa avaliação, há sobra orçamentária que permite o Judiciário a dar reajuste ainda neste exercício, o que não há é vontade política”, finaliza a coordenadora geral da federação.
Para a Assejus, o reajuste não representa o esperado pela categoria, mas simboliza um avanço importante.
“Entendemos que o percentual não é o ideal e concordamos com a linha de atuação da Fenajufe. Apesar de ficarmos esperançosos com esse primeiro gesto, seguiremos em apoio às manifestações das entidades e em luta por um reajuste justo para os servidores do Judiciário e Ministério Público”, diz o presidente da Assejus, Fernando Freitas.
A associação lembra, ainda, que a Fenajufe e outras entidades representativas fizeram maratona de reuniões no Senado, incentivaram diversas mobilizações da categoria e fizeram campanha intensa junto ao STF e PGR pela recomposição salarial dos servidores do PJU e MPU.
Além disso, diversas outras ações foram lideradas pela federação, como reuniões com os presidentes da Câmara e do Senado, dos Tribunais Superiores e CNJ, entre outros órgãos, em busca de apoio para viabilizar o reajuste salarial da categoria e também o reajuste de auxílios, como alimentação, creche, indenização de transporte e saúde.
Mesmo a entidade sindical que representa a base do DF não sendo filiada à federação, nossa associação conclama os servidores, servidoras e entidades para se juntarem à Fenajufe e, assim, contribuir efetivamente para o fortalecimento da categoria do Judiciário.
Para o diretor de Administração e vice-presidente em exercício, Alan Coelho, o servidor do DF deve estar atento e não deixar se enganar. “Para nós, que acompanhamos as movimentações em prol do servidor, sabemos bem quem tem buscado nossa recomposição e quem tem apenas feito firulas. É preciso estarmos unificados aos trabalhadores do PJU e MPU de todo Brasil para vitória na luta pela recomposição justa. Quem aposta no isolamento, favorece o governo”.
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