A falta de tratamento dos esgotos e condições inadequadas de saneamento podem contribuir para a proliferação de inúmeras doenças, além da degradação do meio ambiente. Visando atender à legislação específica do Distrito Federal, no que se refere ao tema, a atual Direção Executiva da Assejus (Associação dos Servidores da Justiça do Distrito Federal) reuniu um corpo técnico para adequar a rede de esgotamento da sede social às exigências feitas pela Caesb (Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal). O projeto foi apresentado pela empresa Lastro Engenharia, nesta terça (21), e será encaminhado para debate junto aos órgãos sociais nos próximos dias.
Estiveram presentes na reunião o presidente da Diretoria Executiva da Assejus, Fernando Freitas, e o vice-presidente da Diretoria Executiva, Aldinon Silva. Além deles, Flávia Cerqueira, Rener Almeida e Romário Chaves, membros da Comissão de Obras e Paulo Aristóteles, Assessor da Comissão de Obras, também participaram da reunião no Clube Social.
Fernando Freitas, aponta que, “O trabalho precisa ser executado o quanto antes. Nós, membros da atual Direção Executiva, temos trabalhado para ajustarmos o que for preciso na Assejus, para que seja uma entidade referência em todo país. Para isso, é necessário atendermos alguns critérios estipulados pelas autoridades. Assim que tivemos ciência da necessidade de mudanças, fizemos a solicitação do estudo do caso e do projeto que dará direcionamento para tais alterações. Nós, além das questões administrativas, também estamos preocupados com a preservação do meio ambiente e com a segurança dos nossos associados e associadas.”
Aldinon pontua que, “O Sistema de coletas de esgoto do clube, que era utilizado antigamente, não atende às exigências da Caesb. A empresa esteve no clube e notificou a Associação para que ela realize toda a ligação da coleta de esgotamento sanitário à rede da Companhia, pois o sistema anterior era por fossa. Desse modo, se trata também de uma forma de regularizar as situações adversas que existem no clube, como propósito da atual gestão de deixar o clube regular, do ponto de vista sanitário, e cumprindo todas as regras ambientes dos órgãos competentes. Esse projeto ficou pronto e foi entregue ontem. O próximo passo é montar um termo de referência, a fim de que as empresas apresentem seus preços e, posteriormente, haja decisão da diretoria dos demais órgãos da Assejus, para escolha da empresa e início das obras”.
O engenheiro civil, Paulo Aristóteles, contratado para acompanhar as obras pela Assejus e orientar a Comissão de Obras, explica que, “Claramente o que precisa ser feito é realizar a ligação da rede de esgoto, promovendo as adequações para atender ao Decreto de Caesb 5.631, de 27 de novembro de 1980, que regulamenta as instalações prediais de esgotos sanitários e a NBR 8160, que fala sobre esgoto sanitário. São normas técnicas que precisam ser seguidas pelo clube. Já foi feito o projeto, que está em análise final na Caesb, para aprovação, liberação e execução”.
O especialista ressalta que, “Agora, uma vez liberado, o clube vai executar essas adequações. Será criado toda uma rede de esgotamento sanitário para atendimento dessas normas, com inclusão das caixas de gordura, caixas de distribuição, caixas de passagem, caixas de distribuição e de manutenção, corretamente executadas, para evitar que a fuga de efluentes para o meio ambiente. Todo material será coletado para um único local, onde será bombeado para a rede da Caesb”.
Perguntado se haverá impacto direto para os frequentadores do clube, o engenheiro aponta que “o impacto é mínimo. São impactos visuais, pelo grande volume de terra que será retirado das valas por onde passará toda a nova rede”.
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