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Dezembro Laranja: Assejus apoia iniciativas de conscientização sobre os cuidados com a pele

Dezembro é o mês que começa o verão, período no qual as pessoas tendem a ficar mais tempo expostas aos raios solares. É o mês que a medicina, especialmente a dermatologia, chama atenção para o câncer de pele pela campanha “Dezembro Laranja”.

Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) revelam que o câncer de pele é o tipo de tumor mais comum no Brasil: corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados no país, que tem mais de 176 mil novos casos de câncer da pele a cada ano.

A servidora aposentada do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), Gláucia Sena de Brito, recebeu diagnóstico da enfermidade. Carioca e com a pele muito clara, desde muito pequena convive com casos de câncer de pele na família. Depois de retirar dois tumores, ela reforça a importância da campanha “Dezembro Laranja” e da proteção contra os malefícios dos raios solares. “Minha família toda já teve câncer de pele. Aprendemos, desde cedo, a usar protetor solar, bonés, chapéus, camisas UVB de proteção solar para evitar a incidência de tumores. Acredito que, hoje, a juventude está mais esclarecida sobre os malefícios de se tomar sol em excesso e em horários errados”, comentou a servidora.

E os cuidados são, de fato, muito simples. Segundo o dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e Academia Americana de Dermatologia (AAD), Erasmo Tokarski, além das orientações básicas do uso do protetor solar, de chapéus e bonés, além de banhos de sol em horários antes das 10h e após às 15h, é importante estar alerta aos sinais na própria pele. “O câncer pode ter o aspecto de uma pinta, uma pequena alergia ou outras alterações que, a princípio, pode parecer algo sem muita importância. Mas é fundamental ter o conhecimento da própria pele e saber em quais áreas existem esses sinais. Além disso, é importante estar sempre atento as lesões na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente; pinta preta ou castanha que muda de cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce; e manchas ou feridas que não cicatrizam, continuam a crescer e causam coceira, crostas, erosões ou sangramentos”, enfatizou o especialista.

Em Brasília, o sol do cerrado também pode trazer muitos malefícios à pele. Em relação ao nível do mar, a cidade está a  mil metros de altura, o que deixa os brasilienses mais próximos do sol e vulneráveis aos efeitos dos raios solares.

Iniciado o verão, há significativo aumento da presença das associadas e dos associados no Clube Social, além de dependentes e convidados. Por isso, a Assejus traz a recomendação de que os frequentadores do espaço o façam com prevenção e afastem, assim, os riscos da doença. A entidade reconhece a importância da conscientização sobre o câncer de pele e apoia iniciativas como a Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele .

Sobre a doença- O câncer de pele se caracteriza como um tumor maligno, provocado pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. A radiação ultravioleta é a principal responsável pelo desenvolvimento de tumores cutâneos, e a maioria dos casos está associada à exposição excessiva ao sol ou ao uso de câmaras de bronzeamento. A melhor forma de reduzir o risco de desenvolver a doença é reduzir a exposição solar e fazer uso de protetor solar diariamente. Dessa forma, o sol não vira um vilão, e sim um grande aliado.

Existem três tipos de cânceres de pele: o carcinoma basocelular, mais frequente e com alto percentual de cura; o carcinoma espinocelular, de incidência média; e o melanoma, o tipo mais grave e mais raro. Em qualquer um dos casos, a doença é curável se detectada em estágio inicial.

Com informações do Inca

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