Em inédita reunião, as duas grandes entidades firmaram parceria na atuação em defesa das pessoas que sofrem dessa doença, bem como na garantia dos direitos de serem reconhecidas como pessoas com deficiência
A Associação dos Servidores da Justiça do Distrito Federal (ASSEJUS) continua firme em sua luta pelo reconhecimento da fibromialgia como deficiência. Nesta quarta-feira (16/10), a Diretoria Executiva da ASSEJUS recebeu, no Posto Administrativo, a vice-presidente da Associação Nacional de Fibromiálgicos e Doenças Correlacionadas (ANFIBRO), Márcia Caires, e a servidora do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) e associada das duas entidades, Juliana Queiroga. Participaram da reunião o presidente da ASSEJUS, Fernando Freitas; o coordenador do Núcleo de Inclusão, Acessibilidade e Diversidade, e também diretor de Administração, Alan Coelho; e o diretor Financeiro, Aldo Ribeiro.
O presidente Fernando Freitas iniciou a reunião ressaltando que a entidade tem sido procurada por muitos servidores, ou familiares deles, com fibromialgia, especialmente após a TV Globo noticiar a luta da ASSEJUS pela causa. Durante o encontro, Márcia Caires explicou que a ANFIBRO oferece diversos benefícios para seus associados, incluindo avaliações psicossociais e consultas com médicos especialistas a preços acessíveis. Ela destacou que a Associação conta atualmente com 600 filiados e luta por isenções fiscais e outros direitos que impactam diretamente a qualidade de vida dos fibromiálgicos.
Alan Coelho destacou o compromisso da ASSEJUS na defesa dos servidores com fibromialgia, bem como de toda a população do Distrito Federal, ressaltando a importância do trabalho realizado pelo Núcleo de Inclusão, Acessibilidade e Diversidade. Para ele, essa luta é fundamental para garantir o reconhecimento da fibromialgia como deficiência e assegurar os direitos dessas pessoas. “O trabalho do Núcleo é fundamental para dar visibilidade à luta por direitos das pessoas com fibromialgia. A ASSEJUS está empenhada em unir esforços e buscar soluções que garantam o reconhecimento da fibromialgia como deficiência, assegurando direitos que podem transformar a vida desses servidores”, disse.
Juliana Queiroga, servidora do TJDFT e associada da ASSEJUS e da ANFIBRO, reforçou o apelo para que mais servidores se juntem à causa. Ela, que também é fibromiálgica, destacou a importância da união em torno dessa luta. “Nesse momento, nós precisamos unir forças em prol da defesa das pessoas com fibromialgia no Distrito Federal. Nós ganhamos um importante apoio da ASSEJUS, por meio do Núcleo de Inclusão. Venha fazer parte desse movimento.”
O presidente da ASSEJUS, Fernando Freitas, explicou que durante a atual gestão a associação tem expandido sua atuação e fortalecido a luta por direitos dos PCDs, inclusive apontou que conta com assessoria jurídica especializada. “O escritório Cezar Britto Advocacia é parceiro da ASSEJUS nas lutas e faz parte do Núcleo Jurídico de Inclusão. Há advogados dedicados a essas causas e temos obtido diversas vitórias. Podem contar com nosso apoio e toda nossa atuação.”
Freitas ainda convidou todos os associados que são pessoas com algum tipo de deficiência ou têm algum dependente nessa situação a participarem do grupo do Núcleo de Inclusão, Acessibilidade e Diversidade da ASSEJUS: https://chat.whatsapp.com/LKEL6Zb4PAOBD4FhTP0QZj
Para quem quer saber mais sobre a luta da ANFIBRO, ou ainda participar de eventos relevantes sobre o tema, pode participar do grupo no WhatsApp: https://chat.whatsapp.com/H2LgAw7FaIE0GAiN6NRboP
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A atuação da ASSEJUS na luta pelo reconhecimento da fibromialgia como deficiência
A ASSEJUS tem sido uma voz ativa na defesa do reconhecimento da fibromialgia como deficiência. O Núcleo de Inclusão, Acessibilidade e Diversidade tem se empenhado fortemente nessa batalha, que ganhou destaque na mídia e mobilizou importantes debates sobre o tema. A luta teve um marco relevante quando, em 15 de outubro de 2024, a ASSEJUS foi admitida como amicus curiae na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) movida contra a Lei Distrital nº 7.336/2023, que reconhece a fibromialgia como deficiência.
A participação da ASSEJUS nesse processo foi amplamente noticiada pela imprensa, especialmente após a cobertura no telejornal DF2, da TV Globo, que destacou a importância do tema e da atuação da associação em prol dos servidores com fibromialgia. Além disso, a decisão proferida pela desembargadora Maria de Lourdes Abreu, permitindo a participação da ASSEJUS como amicus curiae, reforça o compromisso da associação em continuar lutando pelos direitos dessas pessoas. O apoio contínuo da ASSEJUS e a visibilidade do tema são essenciais para garantir a ampliação dos direitos e a inclusão social dos fibromiálgicos.
O debate sobre o reconhecimento da fibromialgia como deficiência continua crescendo, e a ASSEJUS está na linha de frente dessa luta. A entidade segue buscando o apoio da sociedade e das autoridades para que as pessoas com fibromialgia possam ter acesso a direitos essenciais e dignidade em seu dia a dia.
Assista ao vídeo sobre a parceria da ASSEJUS e da Anfibro:
https://www.youtube.com/watch?v=YRUGmw_jvgA
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