Assejus celebra o Dia do Trabalho relembrando a história e atuações da Associação

Na próxima segunda-feira (1º/5) é celebrado o Dia do Trabalho. Feriado nacional, a data tem como objetivo homenagear trabalhadores e trabalhadoras que atuam em todas as frentes do país, além de promover reflexão sobre sua valorização e voltar as atenções para as condições de trabalho dentro das instituições.

Para a Associação dos Servidores da Justiça do Distrito Federal (Assejus), fundada em 1979, e entidade mais antiga do DF na defesa da categoria, a visão desta data segue a mesma: atuar pelos interesses dos trabalhadores do Poder Judiciário da União (PJU) e do Ministério Público da União (MPU), no DF, e travar batalhas para assegurar e melhorar seus direitos e manutenção da qualidade de vida dentro e fora do ambiente de serviço.

Ao longo dos 44 anos de história e trajetória, a Associação precisou se reinventar de diversas formas. Hoje, a Assejus celebra todas as suas lutas, trabalhos, atuações e também as muitas vitórias conquistadas.

Gerida, atualmente, pela gestão eleita em dezembro de 2021, a Associação afirma que está pronta para atender objetivamente a todos os associados e associadas da entidade e que atua com o objetivo de oferecer, a cada dia, mais conforto e bem estar para quem acredita no forte trabalho desenvolvido pelos órgãos sociais.

Ao assumirem os cargos, os atuais dirigentes assumiram um compromisso com os filiados de oferecer uma melhor aplicação de recursos e melhorar as instalações e serviços prestados pela Associação. E hoje, entre os pontos mais fortes da Assejus, pode-se destacar o atendimento de excelência oferecido aos associados, em todas as esferas, seja no Posto Administrativo, localizado no 10º andar do Fórum Milton Sebastião Barbosa, como também no Clube da Justiça, que hoje é um considerado um dos mais completos e modernos da categoria.

Segundo o diretor de Administração da entidade, Alan Coelho, a proximidade que a atual gestão conquistou com o associado e demais órgãos sociais, tem feito a diferença para a concretização das ações de sucesso.

“Conseguimos a revitalização do clube social, ofertamos uma infinita diversidade de convênios assinados com empresas renomadas, elaboramos e aprovamos a realização de campeonatos, festas e eventos, como a Matinê de Carnaval, o Baile dos Namorados, a Festa Junina e as comemorações de Dia das Mães, dos Pais e das Crianças, tudo isso voltado para o prazer e bem-estar do filiado”, diz.

Outro ponto de destaque que faz com que a Assejus hoje se consagre uma Associação de respeito e credibilidade é a implantação de um corpo técnico e capacitado apto a atuar em cada demanda da entidade. Atualmente, há na Assejus, setores distintos para cada assunto, como por exemplo, a Central de Atendimento ao Associado (CAA), o setor jurídico, o setor de contratos, o setor de convênios e, ainda, uma equipe de apoio no Clube da Justiça. Conforme lembra o diretor Alan Coelho, esses profissionais são constantemente convidados a participarem de cursos de capacitação e treinamentos.

Além disso, a Assejus tem lutado por significantes ações como o Auxílio-Transporte, a Gratificação de Atividade Judiciária (GAJ), a Gratificação de Atividade do Ministério Público da União (GAMPU), os 13,23% e a volta de patamares melhores do Teletrabalho. A Associação também tem se destacado pelo bom trânsito e bom relacionamento com instituições parceiras, realizando, inclusive, diversas reuniões e trabalhos conjuntos com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União (Fenajufe), além do diálogo aberto e franco com as diversas administrações do PJU e MPU.

Acreditar, apoiar e atuar em temas necessários de discussão no mercado de trabalho, como por exemplo, a valorização da presença feminina, principalmente em cargos de liderança, a verdadeira inclusão para Pessoa Com Deficiência (PCD) e ainda a responsabilidade social que a Associação tem com a sociedade do DF, fazem a Assejus ser reconhecida.

“Na Assejus, a presença feminina representa mais de 70% (setenta por cento) do quadro de colaboradores. Além da parte administrativa, as mulheres da Associação ocupam cargos na Diretoria Executiva. Também é importante destacar que, desde 2020, existe na Associação o Núcleo de Inclusão à Pessoa com Deficiência, o qual abrange também às pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Esse Núcleo é um importante espaço para ouvir, debater e encaminhar ações para os problemas dos associados e associadas que são ou convivem e conhecem alguém com a condição.

Para a Presidente do Conselho Deliberativo, Ana Pupe, na gestão da Assejus as mulheres tem conquistado voz, voto, espaço e protagonismo, sem qualquer discriminação ou qualquer outro tipo de conduta que diminua ou reduza nossa importância e atuação.

“Ao logo da história dos trabalhadores sempre houve e há uma discriminação com a mulher. É um problema cultural que precisa ser revisto. Fico imensamente feliz em saber que na Assejus superamos esse modelo arcaico e passamos a ter o espaço a que sempre tivemos direito. O lugar da mulher é onde ela quiser estar e na associação isso é realidade, não uma frase de efeito”, pontua.

Na parte de responsabilidade social, em junho de 2022, a Associação implantou o programa Assejus Social, que tem como objetivo colaborar com instituições e pessoas que estão em situação de vulnerabilidade. Nesse contexto, a entidade conta com a indicação dos próprios filiados para a realização desses serviços”, detalha o presidente da entidade, Fernando Freitas. E completa: “É desafiador estar a frente de uma entidade como a Assejus. Ocupamos um espaço de luta e nos mantemos firmes diante das adversidades. Neste Dia do Trabalho, parabenizamos a todos os empregados do país, mas principalmente, aos nossos associados e associadas e aos nossos colaboradores que fizeram e fazem a Assejus ser o que é”.

Contexto histórico

O Dia do Trabalho surgiu decorrente da greve operária que ocorreu em Chicago, nos Estados Unidos, em 1º de maio de 1886. Esse episódio teve como mote a luta pela melhoria das condições de trabalho: a redução de jornada (de 13 horas para 8 horas) e o aumento de salários da categoria.

Três dias depois de iniciada a greve, em uma manifestação de trabalhadores na Praça Haymarket, na cidade de mesmo nome, uma bomba explodiu em meio a manifestantes e policiais ocasionando muitos conflitos entre a polícia norte-americana e os trabalhadores. Em homenagem aos mortos dessa luta na Revolta de Haymarket, o Dia do Trabalho, como conhecemos hoje, foi formalmente instituído em 1889.

No Brasil, a data passou a ser celebrada ainda no período da República, em 1890, quando ocorria o desenvolvimento da indústria brasileira. Nessa época, especialmente em São Paulo e no Rio de Janeiro, já existiam movimentos organizados de trabalhadores na luta para a conquista de direitos. Segundo relatos históricos, a partir de uma das maiores greves gerais já registradas, em 1917, o então presidente Arthur Bernardes decidiu reservar o dia 1º de maio como o Dia do Trabalho no Brasil, porém a data só passou a ser feriado nacional em 1924.