A Associação dos Servidores da Justiça do Distrito federal (Assejus) não considera o 8 de março apenas como uma data de homenagem às mulheres, mas reconhece sua importância histórica e a necessidade de ações efetivas para uma sociedade com igualdade de direitos.
A data teve sua origem no início do século 20, quando diversos protestos de mulheres ecoaram pelos Estados Unidos e pela Europa reivindicando melhores condições de trabalho. Mas, foi em 1975 que o Dia Internacional da Mulher foi oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Na Assejus, a presença feminina é uma preocupação constante da atual gestão e isto é visto na prática, com mais de 10 mulheres liderando na Diretoria Executiva, no Conselho Deliberativo e no Conselho Fiscal. Pela primeira vez na história da entidade, em um mesmo mandato, os dois conselhos são presididos por mulheres. Além disso, a maioria dos colaboradores da associação é composta por trabalhadoras do sexo feminino.
Mas ainda assim, a reflexão neste sentido deve ser constante, levando em consideração o contexto social, em que o Brasil ocupa a 25ª posição no ranking dos países com mais mulheres em cargos de chefia, com apenas 39,4%, segundo a Organização Mundial do Trabalho (OIT).
A presidente do Conselho Deliberativo da Assejus, Ana Cristina Pupe de Brito, se sente privilegiada por presidir o órgão que compõe a esfera de decisão da entidade. “Além de mim, somos muitas conselheiras que se empenham em realizar o melhor trabalho. Destaco, especialmente, o tratamento de igualdade e respeito que a gente recebe dos demais membros de todos os órgãos sociais”.
Para além de flores e presentes, o Dia Internacional da Mulher deve ser visto como uma data de luta, de reconhecer os desafios que a sociedade ainda precisa superar, entre eles os altos índices de violência doméstica, feminicídio e diferenças salariais baseadas no gênero. “Apesar das grandes conquistas que nós, mulheres, tivemos nos últimos anos, ainda temos muito que avançar. Conquistamos espaços onde anteriormente só se via homem, conquistamos altos índices de escolaridade, mas ainda sofremos as marcas da sociedade patriarcal. Não recebemos salários justos e sofremos diversos tipos de violência. Quando se trata de uma mulher, negra e nordestina, as dificuldades são ainda maiores. Precisamos ser reconhecidas e me sinto honrada em fazer parte do segmento feminino dentro da Assejus”, explica a diretora de Patrimônio, Maria José Barbosa da Silva”.
Neste dia, a Assejus relembra que, pela primeira vez na história do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), a Administração Superior é composta em sua maioria por mulheres. Além de ser fato inédito, traduz esperança de que a luta pela promoção da igualdade de gênero encontre importante espaço no judiciário do DF e do Brasil, assim como em todos os âmbitos da sociedade.
Com o propósito de contribuir com esse engajamento permanente em defesa da igualdade dos direitos, a Associação dos Servidores da Justiça do Distrito Federal (Assejus) transmite seu reconhecimento às trabalhadoras do funcionalismo público e manifesta, mais uma vez, sua posição a favor de um auxílio emergencial com valor digno para as famílias brasileiras, muitas vezes chefiadas por mães solos.
Para finalizar, a 2ª Secretária do Conselho Deliberativo, Maria do Socorro Martins Lima, comenta que se pudesse dar um conselho de mulher para mulher, diria para “sermos perseverantes em valorizar-nos, em cuidarmo-nos e em amarmo-nos nas pequenas coisas! Que saibamos ser fiéis aos nossos próprios sonhos e projetos para vencer os desafios que enfrentamos na sociedade!”
Assejus Notícias
Informações sobre tudo o que acontece na entidade!
Receba as principais notícias diretamente no seu celular:
Salve o número (61) 99868-8291 e envie um olá para confirmar.