Na última sexta-feira (3), o presidente da Diretoria Executiva da Associação dos Servidores da Justiça do Distrito Federal (Assejus), Juno Rego, e o diretor de Administração, Fernando Freitas, reuniram-se com o secretário de Assistência e Benefícios (SEAB) do Pró-Saúde, Ilvan Meireles de Magalhães, e o coordenador de Administração Financeira e Contábil, Sérgio dos Santos Carvalho. O objetivo do encontro foi levar reivindicações das associadas e dos associados, além de obter respostas para demandas anteriormente expostas pela entidade.
Dificuldades em conseguir autorização para uso do plano, em especial aos finais de semana; transparência nas despesas e extratos das cobranças por procedimentos; homecare; auxílio saúde; teto de custeio; estudo atuarial e situação financeira foram algumas das pautas debatidas em mais de três horas e meia de reunião.
A Assejus manifestou a dificuldade dos associados em ter clareza quanto aos valores a pagar, pois só ficam sabendo dos descontos no contracheque e no extrato gerado. Também não há informações precisas de cada utilização. Além disso, alguns procedimentos demoram até 120 dias para chegar ao Pró-Saúde, o que também compromete a exposição dos dados atualizados. Os representantes do plano afirmaram que estão cientes das problemáticas apontadas e explicaram as dificuldades com a ferramenta de gestão utilizada. Esclareceram, ainda, que mudanças estão sendo propostas em parceria com TJDFT para resolver os problemas operacionais.
Quanto aos prazos de faturamento, o secretário explicou que são fixados em regulamento e são necessários em razão da complexidade e do volume de informações. “Nós insistimos na busca por ferramentas de transparência mais eficientes. Desde o começo da nossa gestão temos como um dos focos principais o fortalecimento do Pró-Saúde e, por isso, seguimos com uma pauta permanente de reuniões, sempre com intuito de contribuir para as melhores resoluções. A Assejus não deixa de levar ao conhecimento dos setores as manifestações dos servidores” ponderou o diretor de Administração, Fernando Freitas.
Os dirigentes também solicitaram alterações para a cobrança da modalidade homecare, que exige o pagamento pelo usuário para posterior ressarcimento, o que gera dificuldades financeiras. Foi sugerido também que os equipamentos de proteção individual (EPI) utilizados pela equipe do homecare sejam arcados pelo plano. “Sugerimos que as empresas sejam contratadas no sistema do plano e que os beneficiados possam utilizar sem precisar arcar com o serviço todo antecipadamente”, pontuou o presidente da Diretoria Executiva, Juno Rego.
Com relação ao estudo atuarial, os dirigentes da entidade foram informados de que a previsão para entrega é em novembro. Neste sentido, também foi debatido o teto de custeio ou seguro saúde para evitar o endividamento dos servidores. Durante o encontro, foi solicitada, ainda, a verificação da possibilidade de alterar de 10% para 5% o percentual de coparticipação, tendo em vista que há previsão orçamentária para 2022 do reajuste do valor per capita repassado pela União.
Os responsáveis técnicos responderam que o estudo irá esclarecer a real situação do Pró-Saúde, além de fazer projeções para o futuro, o que fomentará tomadas de decisão visando a sustentabilidade financeira do plano. Sobre isso, também foi debatido durante a reunião, a responsabilidade de cobrar valores em aberto que ainda não foram pagos por pessoas que não são mais beneficiários. O valor é alto e a não cobrança representa um prejuízo à coletividade. Para a Assejus, é preciso uma ação concreta para solução definitiva dessas cobranças, seja por meio da AGU ou contratação direta de advogados para cumprir esta função.
Foi possível esclarecer sobre credenciamento de novos médicos, clínicas e serviços, questionamento recorrente de associados e associadas. Nesse sentido, foi informado que os editais de credenciamento são constantes e que as empresas podem procurar diretamente os setores para esclarecimentos.
O secretário de Assistência e Benefícios (SEAB) do Pró-Saúde, Ilvan Meireles de Magalhães, acrescenta que todas as demandas repassadas pela Assejus são analisadas internamente e, a depender da viabilidade, são encaminhadas para o conselho do plano para aprovação. “Algumas questões poderão ser solucionadas com a finalização do estudo atuarial, que está bem avançado. Com ele, esperamos implementar diversas melhorias para os usuários e para o plano como um todo”, finaliza.
Atuação da Assejus no Pró-Saúde
Além de ter representação fixa em uma cadeira, a entidade mantém uma agenda de reuniões permanente e atua em defesa dos interesses dos associados. Saiba mais:
https://assejus.org.br/novo_2017/assejus-conquista-reducao-no-valor-da-coparticipacao-do-pro-saude/
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