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Cordão de Girassol: Núcleo de Inclusão, Acessibilidade e Diversidade da ASSEJUS disponibiliza cordões para associados a partir desta terça-feira (31/10)

O Núcleo de Inclusão, Acessibilidade e Diversidade da Associação dos Servidores da Justiça do Distrito Federal (ASSEJUS), com atuação desde 2020 em debates e encaminhamentos de ações para os problemas dos associados e associadas, em apoio e respeito aos direitos das pessoas com deficiências ocultas, vai disponibilizar a todos os associados ou dependentes que tiverem interesse, cordões de girassol. A retirada na sede da entidade ou no Clube Social da Justiça acontece a partir desta terça-feira (31/10).

São consideradas doenças, deficiências e/ou transtornos ocultos: Autismo; Deficiência intelectual; Doença de Chron; Fibrose cística; Pacientes ostomizados; Síndrome de Tourette; Transtorno de déficit de atenção (TDAH); Transtornos psiquiátricos, tais como: ansiedade, síndrome do pânico e psicoses; Visão monocular; Visão subnormal.

A medida tem como objetivo ajudar no dia a dia dessas pessoas, a fim de promover a conscientização e o respeito a direitos previstos, como atendimento prioritário ou em situações de emergência. É válido ressaltar, que o uso deste cordão não substitui a apresentação de documento comprobatório de deficiência.

Para o diretor de Administração e coordenador do Núcleo de Inclusão, Acessibilidade e Diversidade da entidade, Alan Coelho, “a iniciativa da entrega dos cordões é uma maneira de expressar apoio, sensibilizar a sociedade e promover a inclusão das pessoas com deficiência. Um gesto simbólico de conscientização”. A Lei 14.624, que formaliza o uso no Brasil da fita com desenhos de girassóis como identificação de pessoas com deficiências ocultas, foi sancionada no dia 17 de julho deste ano para estabelecer cordão para identificação de pessoas com alguma deficiência oculta não vista de imediato, entre elas, surdez, autismo, diabetes, asma, limitações intelectuais, deficiências cognitivas, entre outras.

Na ocasião da tramitação, o relator da proposta de lei, senador Flávio Arns (PSB-PR), destacou que o uso do cordão previne mal-entendidos, dando mais tranquilidade e segurança aos usuários e aos atendentes. Ele lembrou ainda que o colar visa garantir atendimento adequado sem a necessidade de explicações ou pedidos.

O uso do cordão é opcional, e o exercício aos direitos da pessoa com deficiência não depende da utilização do acessório. Da mesma forma, o símbolo não substitui a apresentação de documento comprobatório de deficiência quando requisitado por atendentes ou autoridades competentes.

Entrega do cordão

Cada associado poderá retirar os cordões nos seguintes locais:

  • Secretaria Administrativa da Assejus (localizada no 10º andar do Anexo I do Palácio da Justiça), de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h;
  • Secretaria do Clube da Justiça (localizada no SCES Trecho 2, Lotes 2/39), de terça a domingo, das 9 às 17h.

Criado em 2016 pelos funcionários do aeroporto Gatwick em Londres, o cordão de girassol é um item utilizado para identificar pessoas que enfrentam desafios diários relacionados à saúde mental e deficiências não visíveis ou doenças raras. Nesse contexto, o cordão de girassol tem se destacado como um símbolo de apoio para aqueles que vivenciam deficiências ocultas, principalmente as pessoas autistas. Desta forma, objetiva garantir o respeito e a conscientização da sociedade sobre essas questões e promovendo a aceitação.

Sobre o Núcleo de Inclusão

Desde 2020, a ASSEJUS conta com Núcleo de Inclusão, Acessibilidade e Diversidade, que tem como objetivo promover o debate e orientar ações da entidade em prol da defesa desse público. O grupo possui como integrantes pessoas com deficiência ou mantenedores de pessoas nessa condição. Além de casos de pessoas com condições especiais e doenças raras.

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