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Assejus defende importância do debate e ações práticas como meios de informação e conscientização sobre o Autismo

Inclusão social é definido como o conjunto de meios e ações que combatem a exclusão aos benefícios da vida em sociedade, muitas vezes, provocada pelas diferenças de classe social, educação, idade, deficiência, condição, gênero, preconceito social ou preconceitos raciais. Na prática, a inclusão social é oferecer oportunidades iguais de acesso a bens e serviços para toda uma sociedade.

Celebrado em 2 de abril, o Dia Mundial de Conscientização do Autismo existe justamente com esse objetivo: promover inclusão social para este público atípico, vítima de discriminação e o preconceito.

Mais do que mencionar o tema, a Associação dos Servidores da Justiça do Distrito Federal (Assejus) defende a importância de ações práticas como meios de informação, conscientização e inclusão sobre o Autismo.

Desde 2020, existe na Associação o Núcleo de Inclusão à Pessoa com Deficiência, o qual abrange também às pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O Núcleo é um importante espaço para ouvir, debater e encaminhar ações para os problemas dos associados e associadas que são ou convivem e conhecem alguém com a condição. Outra ação relacionada ao tema e também desenvolvida pela entidade, foi a instalação de placas de atendimento preferencial nos postos de atendimento da Associação e no Clube da Justiça.

Também na Assejus, em dezembro de 2022, foi oferecido um curso de capacitação e aperfeiçoamento para os colaboradores da entidade. Na ocasião, os participantes tiveram um bate papo com a psicóloga, Shawana França, sobre o tema: “Conscientização sobre o autismo nos diversos âmbitos do atendimento”. A palestrante é especialista em Neuropsicologia e em Intervenções Precoces no Autismo; além de possuir diversas certificações voltadas ao tema, a profissional enfatizou a necessidade de discussão e conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) em todas as esferas.

No mesmo ano, a Assejus contratou, por meio do CESAM, uma instituição sem fins lucrativos, com sede em Brasília, um menor aprendiz portador de TEA. Na entidade há onze meses, o jovem Uriel Nunes, trabalha diariamente, das 8h às 12h e desempenha com excelência funções administrativas em diversos setores.

“É muito bom trabalhar na Assejus. Eu sinto que as pessoas gostam de mim e do trabalho que faço. Recebo bastante elogio e tenho a chance de aprender onde passo. Fico feliz em ter tido a oportunidade, pois sei que isso vai me ajudar a crescer na vida”, disse o jovem ao ser entrevistado na ocasião.

Uriel recebeu o diagnóstico da condição apenas aos 16 anos. A mãe do jovem, Erlane Nunes, lembra que, mesmo após o diagnóstico tardio recebido, ela nunca deixou de acreditar na capacidade que o Uriel teria para se envolver em novos desafios. Foi essa certeza que a motivou a ir atrás de cursos e espaços para que ele pudesse crescer e melhorar suas condições. Toda orgulhosa, a mãe ressalta que a oportunidade oferecida pela Assejus ao filho representa esperança e respeito. E sinaliza que poucas empresas estão preparadas para trabalhar a inclusão social e aceitar em seu quadro de funcionários colaboradores com algum tipo de condição ou deficiência.

Jurídico atuante

Na Assejus, todos os setores da entidade estão à disposição dos associados e associadas. Neste ano, uma filiada da Associação conquistou, na Justiça, por meio da assessoria jurídica, o direito para o plano de saúde que atende à sua família forneça todos os meios de tratamento para uma criança, sua dependente, diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

A tutela de urgência foi confirmada pela 1ª Vara Cível do Guará contra a Amil Assistência Médica Internacional S.A, após o ingresso de ação individual realizada com o suporte da assessoria jurídica em ações individuais particulares, prestada pelo escritório Fonseca de Melo & Britto.

Para o diretor de Administração da Assejus, Ala Coelho, todas as ações desenvolvidas pela entidade têm o único objetivo de praticar a inclusão, que muitas vezes, fica estampada apenas na palavra.

“O discurso precisa estar alinhado com a prática. É nisso que a nossa gestão acredita. É preciso gestos concretos pela inclusão social a fim de erradicar o preconceito por meio do conhecimento”, aponta.

Já o presidente da entidade, Fernando Freita, afirma que, no caso da contratação do Uriel quem ganhou foram os colaboradores da entidade.

“Nós, que estamos na linha de frente desta entidade, podemos nos considerar felizardos. A presença do Uriel nos ensinou a ter mais empatia e respeito junto ao próximo”.

Sobre o Autismo

Os transtornos do espectro autista (TEAs) aparecem na infância e tendem a persistir na adolescência e na idade adulta. Na maioria dos casos, eles se manifestam nos primeiros cinco anos de vida. As pessoas afetadas pelos TEAs frequentemente têm condições comórbidas, como epilepsia, depressão, ansiedade e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. O nível intelectual varia muito de um caso para outro, variando de deterioração profunda a casos com altas habilidades cognitivas.

Embora algumas pessoas com TEAs possam viver de forma independente, existem outras com deficiências severas que precisam de atenção e apoio constante ao longo de suas vidas. As intervenções psicossociais baseadas em evidência, tais como terapia comportamental e programas de treinamento para pais, podem reduzir as dificuldades de comunicação e de comportamento social e ter um impacto positivo no bem-estar e na qualidade de vida de pessoas com TEAs e seus cuidadores. As intervenções voltadas para pessoas com TEAs devem ser acompanhadas de atitudes e medidas amplas que garantam que os ambientes físicos e sociais sejam acessíveis, inclusivos e acolhedores.

Fonte: Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde, disponível aqui.

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