A Associação dos Servidores da Justiça do Distrito Federal (ASSEJUS) manifesta seu total apoio à iniciativa dos servidores do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região representados pelo Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal no Estado de São Paulo (Sintrajud), em relação à paralisação e ao ato realizado nesta segunda-feira (23/1), bem como à deliberação por nova paralisação de 48 horas nos dias 30 e 31 de janeiro, para reforçar a mobilização em defesa da retomada dos valores do auxílio-saúde praticados entre setembro a dezembro de 2023, e da isonomia nos critérios de pagamento do custeio da assistência médica paga pelo Tribunal aos juízes.
O diretor do Sintrajud e também da Fenajufe, Fabiano Santos, que participou do ato desta segunda-feira, declarou que o movimento teve uma resposta expressiva da categoria, com 200 pessoas presentes e mais de 300 online. “Agora precisamos avançar numa crescente. Os servidores deliberaram pela continuidade do movimento com uma nova paralisação na terça e quarta da semana que vem. Há uma disposição da categoria para enfrentar esse absurdo que é a forma como a magistratura tenta estabelecer privilégios para si, por meio de mecanismos infralegais, e que, na verdade, sobrepõem a lei”.
A ASSEJUS entende que a indignação dos servidores e das servidoras é totalmente justificada diante da absurda decisão promovida pelo Tribunal nos contracheques deste mês. Nesse sentido, a entidade repudia veementemente a política adotada pelo TRT-2, que resultou na redução do auxílio-saúde e do subsídio dos servidores do órgão, impactando diretamente no sustento daqueles que se dedicam diariamente à prestação jurisdicional.
A categoria, de forma legítima, exige a retomada imediata do valor do auxílio-saúde e do subsídio custeado pelo TRT-2, conforme compromisso do diretor-geral do Tribunal, bem como a retomada da isonomia nos critérios de pagamento com os juízes.
Consideramos equivocadas, injustas e prejudiciais tais decisões da gestão do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, que resultaram em distorções na distribuição do orçamento e em benesses exorbitantes concedidas a juízes, chegando a valores superiores a R$ 100 mil no fim de 2023, conforme denunciado pela categoria daquele estado.
Repudiamos veementemente a postura da Administração do Tribunal em cortar benefícios como o auxílio-farmacêutico sem aviso prévio, prejudicando ainda mais os servidores e magistrados dependentes de medicamentos de uso contínuo.
A ASSEJUS solidariza-se com o Sintrajud e os servidores do TRT-2 e espera que o Tribunal reconsidere suas decisões arbitrárias para buscar uma solução justa e equitativa para a situação enfrentada pela categoria.
Como uma das entidades mais antigas de representação dos servidores do Judiciário do Distrito Federal, a ASSEJUS, que no mês de março completa 45 anos de existência, se posiciona sempre de forma irrestrita e inegociável na defesa dos servidores da Justiça. A saúde dos servidores tem o mesmo valor que a saúde dos magistrados, não se busca nada mais e nada menos.
Brasília-DF, 24 de janeiro de 2024.
Diretoria Executiva da Associação dos Servidores da Justiça do Distrito Federal
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