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ASSEJUS requer ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, suspensão da tramitação da proposta de transformação de cargos técnicos vagos em cargos de analista judiciário no Superior Tribunal de Justiça

Entidade solicita suspensão da tramitação do Projeto de Lei nº 4303/2024 até que as entidades de classe sejam ouvidas e possam contribuir para o debate sobre a reorganização dos cargos no STJ

A Associação dos Servidores da Justiça do Distrito Federal (ASSEJUS), em cumprimento a decisão da Diretoria Executiva e após diversas manifestações de associados, servidores do Superior Tribunal de Justiça – STJ, encaminhou um ofício ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, solicitando uma audiência para debater o Projeto de Lei nº 4303/2024, bem como a suspensão da tramitação.

O projeto propõe a transformação de 104 cargos vagos de técnico judiciário no STJ em 63 cargos de analista judiciário, medida que, segundo a ASSEJUS, traz sérias implicações para os servidores do Judiciário e para a qualidade do serviço prestado à população, razão pela qual a abertura de um diálogo é necessária.

A ASSEJUS, que representa os servidores da Justiça do Distrito Federal, defende que a proposta de transformação de cargos pode agravar a já delicada situação dos servidores, que enfrentam uma sobrecarga de trabalho devido ao déficit de pessoal nos tribunais. No ofício enviado à Câmara, a associação destaca que a extinção de cargos e a diminuição do número de servidores não é uma solução adequada para o problema da sobrecarga enfrentada pelo Judiciário, podendo, ao contrário, agravar ainda mais a situação.

O impacto da proposta sobre os servidores e o Judiciário

O Projeto de Lei nº 4303/2024, protocolado na Câmara dos Deputados no último dia 11 de novembro, propõe uma alteração estrutural significativa no quadro de pessoal do STJ. Caso seja aprovado, o projeto irá reduzir substancialmente o número de cargos destinados à função de técnico judiciário, que atualmente ocupa 104 postos, para 63 cargos de analista judiciário.
E não é só, pela proposta, o presidente do STJ fica autorizado, sem necessidade de projeto de lei a extinguir futuros cargos de técnicos que vagarem.

A ASSEJUS alerta que essa transformação pode gerar uma sobrecarga ainda maior nos servidores que permaneceriam no quadro, independentemente de ser técnico ou analista, o que poderia resultar em uma pressão excessiva sobre os profissionais ativos. A entidade é favorável à criação de mais cargos de analistas, sem, contudo, implicar na extinção de cargos de técnicos, sendo forçoso reconhecer que o quadro geral do STJ precisa urgentemente ser recomposto.

Preocupações com a saúde física e mental dos servidores

A ASSEJUS também aponta que a proposta de transformação de cargos pode agravar a saúde física e mental dos servidores do Judiciário, que já enfrentam uma carga de trabalho elevada e têm sido expostos a situações de estresse extremo, adoecimento e assédio moral no ambiente de trabalho. A política de metas, aliada ao excesso de demandas e falta de servidores, é um fator diretamente ligado ao adoecimento dos servidores. A redução do número de cargos no tribunal pode significar a sobrecarga ainda maior em todos os cargos já existentes atualmente, ampliando o risco de problemas de saúde, como o burnout (esgotamento físico e mental).

A necessidade de consulta às entidades de classe

A ASSEJUS também enfatiza a importância de um debate amplo e democrático sobre a proposta de transformação de cargos. A associação argumenta que as entidades de classe, como a própria ASSEJUS, sindicatos e federações, devem ser ouvidas no processo legislativo, uma vez que são responsáveis pela defesa dos interesses dos servidores públicos. O direito de consulta das entidades de classe está garantido pela Constituição Federal, que assegura aos servidores públicos o direito de se organizar para a defesa de seus interesses coletivos e individuais.

A entidade destaca que é fundamental que o processo de tramitação do Projeto de Lei nº 4303/2024 seja conduzido de maneira transparente e que as entidades representativas dos servidores sejam consultadas, a fim de garantir que as necessidades e os desafios enfrentados pelos servidores do Judiciário sejam devidamente considerados. A associação ressalta que a consulta às entidades de classe não se limita à defesa dos interesses dos servidores, mas é também uma medida importante para garantir a qualidade dos serviços públicos prestados à sociedade.

O presidente da ASSEJUS, Fernando Freitas, reitera a importância do diálogo entre a Câmara dos Deputados, as entidades de classe e os servidores para que o processo legislativo seja conduzido de maneira justa e equilibrada. “Os servidores do Judiciário são a base do sistema judicial brasileiro, e suas condições de trabalho têm um impacto direto na prestação de justiça à população. O objetivo da ASSEJUS é garantir que as necessidades dos servidores sejam ouvidas e que o Judiciário continue funcionando de forma eficiente e garantindo a qualidade”, afirmou Freitas.

A solicitação de audiência e suspensão do andamento da proposta

Diante do exposto, a ASSEJUS formalizou o pedido de suspensão da tramitação do Projeto de Lei nº 4303/2024 até que as entidades de classe, como a ASSEJUS, sejam devidamente ouvidas e possam contribuir com o debate. A associação solicita ainda que seja agendada uma audiência com a Câmara dos Deputados para debater o projeto e buscar soluções que atendam tanto às necessidades dos servidores quanto à eficiência do Judiciário.

A ASSEJUS reafirma seu compromisso com a melhoria das condições de trabalho dos servidores do Judiciário e com a prestação de um serviço público eficiente, transparente e de qualidade. A entidade se coloca à disposição para continuar o diálogo e contribuir com propostas que possam beneficiar tanto os servidores quanto a população brasileira.

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